Foto: Mateus Ferreira
A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) suspendeu as atividades acadêmicas e administrativas no campus de Santa Maria, Cachoeira do Sul e do Espaço Multidisciplinar de Pesquisa e Extensão de Silveira Martins, pelo menos, até a próxima sexta-feira (3). Neste dia, haverá uma reavaliação da medida. Em nota, a reitoria manifestou solidariedade às vítimas das enchentes e afirmou que vai divulgar uma ação de recolhimento de doações para os afetados pela chuva.
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Conforme o gabinete, durante o período de suspensão, será realizada uma vistoria nos prédios da universidade para apurar danos acusados pelas chuvas.
Em outros dois campi da universidade, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen, as atividades seguem normalmente. Avisos oficiais da UFSM serão divulgados nas redes sociais da instituição e grupos de WhatsApp.
— Precisamos seguir as orientações das autoridades e evitar deslocamentos não urgentes e permanecermos em casa. Os campi da UFSM são moradia para milhares de estudantes que vivem nas casas do estudante. Para eles, a UFSM está com equipe destinada para acompanhar e monitorar os possíveis estragos advindos do vento e da chuva — afirmou em nota, a reitoria.
Conforme falou a vice-reitora da universidade, Martha Adaime, em entrevista nesta manhã à Rádio CDN 93.5 FM, um gabinete de crise já foi formado para avaliar a situação.
– Nós temos alguns problemas sérios aqui no Campus. Em especial, a Casa do Estudante. Nossas equipes estão organizando uma forma de atender os alunos. Também tivemos danos no Restaurante Universitário. A Reitoria está praticamente interditada. Ficaremos sem energia por um tempo.
Alagamentos na universidade
Alguns prédios da UFSM registram alagamentos, como é o caso da reitoria. Um açude próximo transbordou e atingiu o subsolo, onde ficam os arquivos permanentes da instituição. Nesta manhã, a vice-reitora afirmou que a equipe de infraestrutura fez a retirada de toda a água do local e que o trabalho de hoje será para a retirada dos móveis, limpeza no local e resgate dos documentos que foram submersos. O arquivo tem cerca de 8 mil caixas-arquivos que contam a história do educandário.
– Nós recebemos, inclusive, apoio do Arquivo Nacional, que se colocou à disposição através de uma comitiva, que pode vir até aqui. Na medida do possível, vamos solicitar esse apoio - afirmou a professora, em entrevista à Rádio CDN 93.5 FM.
O Restaurante Universitário (RU) não abre nesta quarta-feira (1º). Por isso, a universidade adquiriu marmitas para o almoço e jantar que serão distribuídas para os moradores da Casa do Estudante.
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